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Arábia Saudita diz que oferta de petróleo deve ter alta considerável após acordo entre Opep e Rússia

                                    IMAGEM MERAMENTE ILUSTRATIVA

 

A Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) acertou neste ultimo sábado (23/06) um acordo com a Rússia e outros países aliados produtores da commodity para elevar a produção a partir de julho.

A Opep já tinha anunciado na sexta-feira um acordo apenas com membros da entidade, entretanto não revelou nada sobre metas de produção. Nesse ultimo acordo, países que não integram o grupo concordaram em participar empreitada, mas números oficiais ainda não foram revelados.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, estava entre os que estavam interessados em saber em quanto mais a produção da Opep seria elevada. No twitter, escreveu, após o anuncio da Opep, “Espero que a Opep aumente a produção substancialmente. Precisamos manter os preços baixos!”. Como pode ser visto na imagem abaixo.

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O ministro saudita da Energia, Khalid al-Falih, afirmou que Opep e outros países que fazem parte do acordo vão elevar a produção em 1 milhão de barris por dia nos próximos meses, o equivalente a 1 por cento da oferta global. Especificamente a Arábia Saudita, vai ampliar a produção em centenas de milhares de barris, afirmou o ministro, comentando que o número exato será decidido posteriormente.

Para exemplo da capacidade de produção da Arábia Saudita que estava estancada, temos a informação de que a gigante do petróleo Saudi Aramco tem capacidade ociosa de 2 milhões de barris por dia (bpd) e pode atender a demanda adicional em caso de necessidade de fornecimento, disse a empresa na segunda-feira.

A Aramco, terceira maior produtora de petróleo do mundo, está produzindo cerca de 10 milhões de bpd e tem capacidade para produzir 12 milhões de bpd, disse Amin Nasser, presidente-executivo da empresa, em uma conferência em Nova Délhi.

De acordo com o ministro da Energia da Rússia, Alexander Novak, seu país vai elevar a produção em 200 mil barris diários no segundo semestre deste ano.

Questionado em que medida a decisão de aumento da produção deve-se à pressão de Trump, Novak respondeu:

“É óbvio que não estamos sendo guiados por tuítes e que baseamos nossas ações em análises profundas do mercado.”

Já o Irã, terceiro maior produtor de petróleo da Opep, exigia que a Opep rejeitasse pedidos de Trump para um aumento da oferta, argumentando que foi o presidente dos EUA quem contribuiu para a recente alta nos preços ao impor sanções contra o Irã e a Venezuela.

Entretanto, com o presidente americano lançando novas sanções contra o Irã em maio, o mercado espera que a produção do país caia em um terço até o final deste ano. Isso significa que o país tem pouco a ganhar com um acordo para aumento de produção, diferente do que ocorre com a Arábia Saudita.

Diretoria de Projetos do Portal do Petroleiro Graduando em Engenharia de Petróleo

FONTE:

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