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Catar anuncia saída da Opep

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           IMAGEM MERAMENTE ILUSTRATIVA

 

O Catar anunciou nesta ultima segunda-feira (03/12) que deixará a Opep em janeiro para se concentrar em seus negócios de gás, atacando a Arábia Saudita, e prejudicando esforços para mostrar certa unidade antes do encontro de exportadores do petróleo nesta semana que visa reverter a queda de preços.

O Catar, está na organização desde 1961, é um dos menores produtores de petróleo entre os membros da Opep,  respondendo por menos de 2% da produção total, como mostra o gráfico abaixo, mas é o maior exportador mundial de gás natural liquefeito (GNL), está envolvida em uma disputa diplomática prolongada com a Arábia Saudita e alguns outros Estados árabes.

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FONTE: Agência Internacional de Energia/ Gráfico de Bloomberg O governo informou que sua decisão não foi motivada por política, mas, em um aparente ataque aos sauditas, o ministro de Estado para Assuntos Energéticos, Saad al-Kaabi, disse: 

“Não estamos dizendo que vamos sair do setor petrolífero, mas isso é controlado por um organização gerida por um país”. Ele não nomeou a nação.

De acordo com Al-Kaabi a decisão de Doha “foi comunicada à Opep”, mas disse que o Catar participará da reunião do grupo na quinta e na sexta, e cumprirá seus compromissos.

Ele disse que Doha se concentrará em seu potencial de gás porque não é prático para o Catar “colocar esforços, recursos e tempo em uma organização na qual somos um participante muito pequeno, e eu não tenho nada a dizer sobre o que acontece”.

A partida do Catar em circunstâncias muito menos severas é prova do declínio da influência da OPEP em sua forma histórica. Desde que os não-membros começaram a cooperar com o grupo em 2016, as conversações diretas entre a Rússia e a Arábia Saudita freqüentemente ignoram o processo tradicional de tomada de decisões do cartel. O aumento da produção de petróleo na América do Norte também afastou o equilíbrio de poder do Oriente Médio. 

Riad e Moscou têm decidido cada vez mais as políticas de produção, sob pressão do presidente dos EUA, Donald Trump, na Opep, para reduzir os preços. O Brent está sendo negociado a cerca de 62 dólares por barril, ante 86 dólares em outubro.

De acordo com o ex-ministro da Energia da Argélia e presidente da Opep, Chakib Khelil,

“Isso pode sinalizar um ponto de virada histórica da organização em relação à Rússia, Arábia Saudita e Estados Unidos”

João V. Graduando em Engenharia de Petróleo Diretoria de Projetos do Portal do Petroleiro

FONTE: [1] Matéria sobre saída do Catar da Opep, pode ser encontrada em, https://br.reuters.com/article/topNews/idBRKBN1O20ZO-OBRTP

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