Controle de poços
O controle de poço pode ser definido como uma série de procedimento a serem executados sobre a pressão das formações perfuradas a fim de evitar o fluxo de hidrocarbonetos dessas formações para o poço durante as operações de perfuração e os métodos a serem utilizados para combater esse influxo, caso ocorra.
O fluxo de fluidos, gás, óleo ou água, da rocha para o interior do poço, também conhecido como kick, ocorre quando a pressão exercida pelo fluido de perfuração é inferior a pressão da formação. As principais causas da redução da pressão do fundo do poço são: falta de ataque ao poço, perda de circulação, pistoneio, cimentação inadequada.
-Falta de ataque ao poço é a queda da pressão hidrostática devido à retirada da coluna de perfuração. O volume de aço retirado deve ser substituído por um volume equivalente de lama para que a pressão no fundo seja restabelecida. Para ser evitado, deve-se aumentar o volume de lama no poço a fim de que seu nível seja mantido.
-Perda de circulação ocorre quando há perda de fluido para a formação, reduzindo a altura de lama no anular e, assim, diminuindo a pressão hidrostática em todos os pontos do poço, nestas condições um kick pode ocorrer.
-O pistoneio, durante a perfuração, é o fenômeno ocorrido na retirada da coluna de perfuração, ou outras ferramentas, que causa queda da pressão hidrostática no fundo do poço. Além disso, durante a descida da coluna o pistoneio pode causar aumento da pressão e, em casos extremos, fraturar a formação.
-O comportamento reológico da pasta de cimento é importante no processo de cimentação. Antes de alcançar a resistência compressiva final, forma-se uma estrutura autossustentável que faz com que a pressão hidrostática da pasta se reduza à pressão hidrostática da água de mistura, enquanto existe permeabilidade ao gás.
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