Energia
O dicionário define energia como a “capacidade para ação vigorosa; força inerente; forças potenciais”, no entanto, a energia é mais bem descrita pelo o que ela pode fazer. Não podemos “ver” a energia, apenas seus efeitos, não podemos fazê-la, apenas usá-la e não podemos destruí-la, apenas desperdiçá-la (ou seja, utiliza-la de forma ineficiente). Ao contrario da comida e da moradia, a energia não é valorizada por si própria, mas pelo o que pode ser feito com ela.
Figura – Imagem meramente ilustrativa
A energia é encontrada em muitas formas, como o vento ou a água corrente, e armazenada em matéria, como os combustíveis fósseis – petróleo, carvão e gás natural -, que pode ser queimada para uma “ação vigorosa”. A energia não é criada ou destruída, mas apenas convertida ou redistribuído de uma forma para outra. Entender a energia significa a entender os recursos energéticos e suas limitações, bem como as consequências ambientais da sua utilização. Energia, meio ambiente e desenvolvimento econômico estão fortes e intimamente conectados e o uso correto da mesma, requer que se leve em conta tanto as questões sociais como tecnológicas.
O uso dos nossos recursos energéticos é um dos principais fatores a afetar o ambiente. O crescimento da utilização de combustíveis fósseis observado desde o início da era Industrial causou o aumento da concentração de dióxido de carbono atmosférico em torno de 30%, assim como elevação da temperatura global. Além do uso dos recursos energéticos, a exploração dos mesmos pode impactar o ambiente. Um caso recente é o vazamento de petróleo no Golfo do México em abril de 2010, que foi o maior desastre de vazamento de petróleo do mundo. Outro problema ambiental cada vez mais grave é o descarte do lixo que produzimos, os Estados Unidos geram aproximadamente 3 toneladas de lixo por família por ano, que é o dobro da Média da Europa a cada um desses exemplos difíceis decisões precisam ser tomadas.
Figura – Acidente de Vazamento no Golfo do México em 2010
A demanda Global por energia triplicou nos últimos 50 anos, e pode triplicar novamente nos próximos 30 anos. A maioria dessa demanda aumentada no passado ocorreu nos países industrializados, e 90% delas foram satisfeitos por combustíveis fósseis. Contudo, nos anos vindouros, a maior parte da demanda aumentada por energia virá dos países em desenvolvimento, já que eles buscam atingir objetivos e metas de crescimento.
Figura – Consumo Anual de Energia Elétrica em 2008 (TWh)
A participação de cada combustível certamente mudou ao longo dos anos. Originalmente, para produzir trabalho, os seres humanos utilizaram, além de seus músculos, animais, a água e o vento. A sociedade pré-industrial assentava-se no uso de fontes renováveis de energia, como água, o vento, o sol e a biomassa. A mudança para o uso recursos não renováveis começou no século XVIII, quando uma sociedade cada vez mais industrializada passou a queimar combustíveis fósseis para fazer o funcionamento da máquina a vapor e para fundir o ferro.
Fonte: Ministério das Minas e Energia
Como visto, ainda tem muito que ser estudado sobre energias e suas aplicações, já que ela é um dos principais constituintes da sociedade moderna. Ela é necessária para se criar bens com base em recursos naturais e para fornecer muito do serviço com os quais temos nos beneficiados. A energia permeia todos os setores da sociedade – economia, trabalho, ambiente, relações internacionais – assim como as nossas próprias vidas – moradia, alimentação, saúde, transporte, lazer e muito mais.
Sophia Paiva Diretoria de Projetos Portal do Petroleiro Graduanda em Engenharia de Petróleo
Referências:
HINRICHS, Roger A.; KLEINBACH, Merlin; DOS REIS, Lineu Belico. Energia e Meio Ambiente. 5. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2015. 764 p.
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