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Energia eólica offshore do Brasil

IMAGEM MERAMENTE ILUSTRATIVA


A geração de energia eólica que utiliza o vento como fonte de energia primária para gerar eletricidade, ocupa a segunda posição entre as principais fontes de energia no país, superada apenas pela hidroeletricidade. O constante crescimento da eólica nos últimos anos fez o Brasil alcançar, em 2017, a 8ª colocação no ranking mundial que mede a capacidade instalada de geração. Uma das estratégias do Plano de Negócios e Gestão 2018 da Petrobrás, foi a preparação da companhia para um futuro baseado em uma economia de baixo carbono, a partir da redução de emissões de CO2, do investimento em novas tecnologias e de negócios de alto valor em energia renovável. Em consonância com essa estratégia, será instalada até 2022 a primeira planta eólica do Brasil em alto-mar, no polo de Guamaré, no Rio Grande do Norte. A nova planta que ainda está em fase de projeto, será um piloto e desenvolverá a capacidade de geração eólica. Já se conta com quatro parques de Mangue Seco, em terra no Rio Grande do Norte. A escolha da região não é aleatória, dado que o potencial eólico offshore do Rio Grande do Norte juntamente com o Ceará é de cerca de 140 GW (gigawatts), o equivalente a mais de dez vezes a capacidade e 90% da potência total instalada hoje no Brasil. A planta offshore foi apresentada em Agosto de 2018 na nona edição do congresso Brazil Windpower, no Rio de Janeiro, voltado para o segmento eólico. O projeto foi destaque do debate “Existe futuro para a energia eólica offshore no Brasil?”, que encerrou o evento. Participaram da sessão o gerente de Melhorias nos Ativos de Energia Clóvis Correa Neto e o engenheiro de equipamentos Ezequiel Malateaux, pesquisador da área de Eficiência Energética no Centro de Pesquisas da Petrobrás, que relatou as experiências e expectativas da companhia para eólica offshore. Segundo Ezequiel, os estudos para a implantação de um projeto piloto já estão avançados. Onde para chegar a esse ponto, foi elaborado um atlas que retratou o potencial eólico nos litorais potiguar e cearense e foram firmadas parcerias com as universidades federais do Rio Grande do Norte (UFRN), de Juiz de Fora (UFJF) e do Rio de Janeiro (UFRJ). Além disso, já foram concluídas algumas etapas previstas para a instalação do projeto. Ezequiel ainda disse que há indicativos de elevado potencial para exploração offshore da energia eólica nos litorais do Nordeste, do Rio de Janeiro e do Sul do Brasil. Hoje o país já se destaca na geração eólica, com 15,1 GW de capacidade instalada. Esse volume corresponde a 9,2% da matriz energética brasileira. No Brasil, há 534 parques eólicos, em 12 estados, com mais de 6.600 aerogeradores em terra de uma energia limpa, que não emite CO2 durante a operação, números divulgados pela Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), instituição que congrega e representa toda a cadeia produtiva da indústria de energia eólica no país, que resultam da boa qualidade dos ventos brasileiros, que têm fator de capacidade médio de 41,8 %, contra 25 %, na média mundial. Esse índice reflete a proporção entre a produção efetiva de uma planta e sua capacidade total máxima em determinado período. Para Clovis, o potencial offshore é muito expressivo e a companhia se beneficia de sua experiência em Exploração e Produção para participar desse processo. Uma vantagem do nosso país é que os litorais do Rio Grande do Norte e do Ceará contam com uma vasta área com profundidades inferiores a 50 m — em alguns casos, a distâncias de até 70 km em relação à costa — condição que permite a utilização de subestruturas mais simples para a geração eólica offshore.

Gerlison Lopes Pinto Diretoria de Projetos Portal do Petroleiro Graduando em Engenharia de Petróleo

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