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Furacão Harvey força politica de Preços da Petrobras

        A nova politica de preços da Petrobras para o diesel e a gasolina, sofreu recentemente forte pressão das consequências do furacão Harvey, que paralisou a produção de petróleo e gás o longo da costa dos Estados Unidos, o que levou a uma disparada nos preços da gasolina no mercado. A estatal brasileira, que prometeu não mais praticar preços abaixo da paridade internacional, por causa das perdas passadas [1], já anunciou dois reajustes para a gasolina e no diesel em setembro, um de 4,2 por cento e outro de 2,7 por cento na gasolina, e no diesel, as altas foram de 0,8 por cento e de 4,2 por cento, representado o maior reajuste já feito nessa nova fase da empresa como pode ser visto no gráfico abaixo.

        Em consequência desses aumentos, a Petrobras quase atingiu o teto para reajustes diários da gasolina estabelecidos pelo sistema de formações de preços, que foi iniciada com a nova politica, que de acordo com a mesma se os reajustes feitos, forem maiores que sete por cento, é convocado o Grupo Executivo de Mercado e Preços (GEMP), com a presença do presidente da empresa para fazer a avalição das novas mudanças. Mas mesmo com os  aumentos publicados nesse mês de setembro, os especialistas disseram à rede noticias Reuters que os preços para a gasolina nas refinarias ainda se encontram em defasagem ante o mercado.

De acordo o analista de commodities do Banco Pine, Lucas Brunetti,

“Pelos nossos cálculos, a defasagem (no Brasil) ainda é de 8 a 9 por cento. A Petrobras tem espaço para subir mais, mas, ao que tudo indica, está elevando aos poucos agora para reduzir também aos poucos depois”

        Portanto, é possível perceber que a Petrobras mesmo adotando essa nova politica de preços visando pesar informações sobre o câmbio e cotações internacionais para acompanhar as condições de mercado, têm falhado. Se o desejo é que o preço de produtos como gasolina e diesel reflitam precisamente os preços do mercado, a única solução lógica é que preços não tenham que passar por comitês ou votações e flutuem de acordo com as forças do mercado, e para isso é preciso livre iniciativa dos indivíduos que comandam as empresas, sendo assim é importante notar que a falta da livre iniciativa nas empresas e nos reguladores estatais não é consequência de uma má organização ou da falta do “homem certo”, mas sim do fato de ser algo inerente de uma organização estatal, onde não pode permitir que os distribuidores e empregados dependentes da mesma tenham a liberdade de organizar livremente os fatores de produção.

FONTES:

[1] Informação das consequências da queda artificial do preço da gasolina no Brasil pode ser encontrada em, http://portaldopetroleiro.com/post/163651415491/a-politica-da-gasolina-e-a-arrecada%C3%A7%C3%A3o-do-governo

[3] Tempestade Harvey pressiona politica de Preços, pode ser encontrada em, http://www.tnpetroleo.com.br/noticia/tempestade-nos-eua-pressiona-politica-de-precos-de-combustiveis-da-petrobras/

[5] Matéria da Globo sobre aumento da gasolina e diesel, pode ser encontrada em, http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2017/09/preco-do-diesel-aumenta-em-08-e-gasolina-em-42-nas-refinarias.html

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