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MÉTODOS DE ELEVAÇÃO ARTIFICIAL

     Como vimos anteriormente, a medida que a produção avança com tempo a energia dos fluidos vai diminuindo, até não ser mais eficiente para sustentar seu escoamento em vazões economicamente viáveis, com isso tem-se a necessidade de atuar no sentido de repor mais energia (pressão) no sistema, ou criar meios de minimizar as perdas. Deste ponto em diante a produção requer o auxílio de métodos de elevação artificial e/ou recuperação melhorada para fornecer o suplemento de energia.

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Figura – Imagem meramente ilustrativa

     No artigo anterior, falamos um pouco sobre o bombeio mecânico com hastes, que é o método de elevação mais antigo e difundido no mundo. Normalmente é ele que é associado à produção de petróleo, já que é simples e fácil de operação em campo. Como mostrado também, o bombeio mecânico é formado pela Unidade de bombeio, pela coluna de hastes e pela bomba de subsuperfície.

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Figura – Bombeio mecânico por hastes

     Adentrando um pouco mais nas funções das componentes da unidade bombeiro nós temos:

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Figura – Componentes UB

– Motor:

    – Elétrico: Maior eficiência, operam entre 500 RPM a 1.500 RPM.

    – Combustão interna: Utilizado na ausência de suprimento confiável de energia elétrica, diesel ou gasolina.

– Redutor de velocidade: Transforma alta velocidade de rotação e baixo torque do motor em baixa velocidade de rotação e alto torque, seu curso é aproximadamente 50% do custo total da UB.

– Estrutura:

     – Base: Pode ser de concreto ou perfis de aço, suporta o peso do conjunto tripé e suporta toda a carga axial transmitida pela haste polida e a biela.

     – Balancim: É uma viga oscilante de aço, apoiada no seu centro por um mancal preso no tripé.

     – Cabeça da UB: Suporta a coluna de hastes por meio de dois cabos de aço.

     – Sistema manivela-biela: Transforma o movimento rotativo em alternativo.

– Mancais: Conexão manivela/biela (mancal propulsor), conexão biela/balancim (mancal equalizador), conexão tripé/balancim (mancal principal).

– Contrapesos:

     – No curso ascendente das hastes os contrapesos estão descendo auxiliando ao motor na elevação dos fluidos.

     – No curso descendente da coluna de hastes os contrapesos estão subindo fornecendo a carga o motor.

     – Se os picos de corrente elétrica medidos nos cursos ascendente e descendente forem aproximadamente iguais, a unidade está balanceada.

     – Se o pico da corrente é maior no curso ascendente, quer dizer que tem pouco peso dos contrapesos para elevar os fluidos.

     – Se o pico de corrente é maior no curso descendente, quer dizer que os contrapesos estão elevados e fornecendo muita carga ou motor.

     E então? Estão gostando dos nossos artigos? Tem alguma sugestão? Continue acompanhando nossas próximas publicações e saiba mais sobre o assunto.

Sophia Paiva Diretoria de Projetos Portal do Petroleiro Graduanda em Engenharia de Petróleo

Referências:

THOMAS, José Eduardo et al. (Org.). Fundamentos de Engenharia de Petróleo. 1. ed. Rio de Janeiro: Editora Interciência Ltda., 2001. 271 p.

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