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MÉTODOS DE ELEVAÇÃO ARTIFICIAL

Como visto anteriormente, quando a pressão do reservatório é relativamente baixa, os fluidos não alcançam a superfície sem que sejam utilizados meios artificiais para elevá-los. O mesmo ocorre no final da vida produtiva por surgência ou quando a vazão do poço está muito abaixo do que poderia produzir, necessitando de uma suplementação da energia natural através de “elevação artificial”. Utilizando equipamentos específicos, reduz a pressão de fluxo no fundo do poço, com consequente aumento do diferencial de pressão sobre o reservatório, resultando em um aumento da vazão.

Dentre esses métodos, os principais são:

  1.  Bombeio mecânico por hastes (BM),

  2.  Bombeio Centrífugo submerso (BCS),

  3.  Bombeio por cavidade progressiva (BCP),

  4.  Elevação Pneumática (Gás Lift) contínuo (GLC),

  5.  Elevação Pneumática (Gás Lift) intermitente (GLI),

  6.  E outros.

Figura – Importância do método de acordo com o número de poços implantados

Na indústria de petróleo, o método mais antigo e difundido no mundo é o Bombeio mecânico por hastes, já que ele é simples e de fácil operação em campo. No entanto, isso não implica que a produção de petróleo com este método seja maior, já que eles produzem a uma vazão baixa. O método mais importante por volume de óleo produzido é o Gás Lift contínuo

, seguido pelos poços surgentes que possuem uma alta produção, mas representam apenas 4% dos poços implantados, enquanto o BM que possui 67% dos poços implantados e apenas 7% de importância de acordo com a quantidade de volume produzido.

Figura – Importância do Método de acordo com o volume de óleo produzido

Cada método de elevação artificial apresenta características próprias e melhores aplicações. A definição pela melhor opção deve considerar diversos aspectos tais como econômicos, tecnológicos, ambientais, de segurança, capacidade da empresa e etc.

Critérios para selecionar o método a ser utilizado:

  1. Características do reservatório: Pressão de saturação, profundidade, pressão e temperatura da formação…

  2.  Mecanismos de recuperação do reservatório: Influxo de água, capa de gás…

  3.  Propriedades dos fluidos: Densidade, viscosidade…

  4.  Características do sistema reservatório/poço: Curvas IPR e TPR

  5.  Fontes de energia disponível: Elétrica, gás, diesel ou outro combustível

  6.  Restrições legais: arrendamento, normas ambientais…

  7.  Investimento, custo operacional, durabilidade do equipamento, cultura da empresa, pessoal disponível e etc.

Depois de todas essas considerações, enfim, começa a instalação do método escolhido e dá-se início a produção. Quer saber mais sobre cada método? Continue acompanhando nossas publicações!

Sophia Paiva Diretoria de Projetos Portal do Petroleiro Graduanda em Engenharia de Petróleo

Referências: THOMAS, José Eduardo et al. (Org.). Fundamentos de Engenharia de Petróleo. 1. ed. Rio de Janeiro: Editora Interciência Ltda., 2001. 271 p.

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