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MÉTODOS DE ELEVAÇÃO ARTIFICIAL

       O bombeio centrífugo submerso (BCS) é um método de elevação artificial que pode ser definido como um motor elétrico de subsuperfície que transforma energia elétrica em energia mecânica e como uma bomba centrífuga que converte a energia mecânica em energia cinética, o que possibilita elevar o fluido até a superfície.

       O bombeio centrífugo submerso é utilizado em poços produtores de areia desde que utilizem gravel-pack ou filtros de areia de fundo e gás livre acima de 10% com a utilização do separador de fundo.

Figura – BCS

       Esse método é o mais indicado para zonas urbanas; apenas a cabeça de produção é colocada na locação, uma vez que o nível de ruído produzido também é baixo em poços com alta produtividade e em poços com pressão de reservatório baixa.

       Esse método utiliza equipamentos de superfície e de subsuperfície. Os principais equipamentos de subsuperfície de um poço equipado para produzir por BCS são: a bomba, admissão da bomba, protetor, motor elétrico e cabo elétrico.  No artigo anterior, já falamos um pouco sobre a bomba, admissão e motor elétrico e você pode lê-los aqui no site!

       Protetor: Ou selo, é responsável por conectar o motor elétrico com a admissão da bomba. Os selos mais comuns podem ser de dois tipos: o positivo, que é formado por uma bolsa elástica (o Fole) que cria uma barreira física e é utilizado para poços de maior inclinação. Ou o selo labirinto, que dificulta entrada do fluido do poço no motor por meio de longos caminhos a serem percorridos pelo fluido usando os princípios dos vasos comunicantes.

Figura – Protetor ou selo

       Dentre as principais funções do protetor podemos citar:

  1. Isolar o óleo (óleo mineral com alta resistência dielétrica e boa condutividade térmica) do interior do motor evitando sua contaminação pelo fluido produzido;

  2. Equalizar as pressões do fundo do poço com a pressão interna do motor, minimizando o diferencial de pressão elevado;

  3. Compensar a variação do volume de óleo do motor (devido à variação de temperatura);

  4. Absorver através do seu mancal (mancal de escora) o esforço axial transmitido pelo eixo da bomba;

  5. Prover fluido dielétrico suficiente para permitir a variação de volume do óleo do motor devido à variação de temperatura no interior do poço em funcionamento, suportando essa expansão.

       Cabo elétrico: É um cabo trifásico com condutores de cobre e alumínio que se estendem desde a superfície até o motor elétrico (em subsuperfície). Sua função é transmitir a energia entregue pelo transformador em superfície para o motor elétrico, seu comprimento depende do ponto de assentamento do conjunto motor-bomba em subsuperfície. O seu dimensionamento depende da voltagem, da temperatura, do tipo de fluido, do espaço disponível entre a coluna e revestimento entre outros. Estes cabos são projetados para operar em diversas condições de pressão, temperatura e ataque de agentes químicos existentes nos poços. Existem duas configurações do cabo:

Figura – Cabo chato e cabo redondo

  1. Cabo redondo: utilizado no trecho superfície-cabeça de descarga da bomba.

  2. Cabo chato: utilizado no trecho cabeça de descarga da bomba – motor elétrico, onde o espaço anular da bomba/revestimento é reduzido e não permite a passagem do cabo redondo.

Sophia Paiva   Diretoria de Projetos Portal do Petroleiro   Graduanda em Engenharia de Petróleo Referências: THOMAS, José Eduardo et al. (Org.). Fundamentos de Engenharia de Petróleo. 1. ed. Rio de Janeiro: Editora Interciência Ltda., 2001. 271 p.

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