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Opep e Rússia concordam em prolongar cortes de produção até o fim de 2018

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo e os outros grandes produtores, inclusive a Rússia deverão prolongar o acordo de limitar a produção do petróleo até o fim de 2018, levando em conta que de acordo com eles o objetivo de reequilibrar o mercado, ainda sinalizam que poderão interromper o acordo mais cedo caso o mercado superaqueça, pois tem sobre controle oferta suficiente para respostas se necessário.

Esses produtores que controlam cerca de 60% da oferta mundial de petróleo prometeram em Viena continuar reduzindo a produção combinada em cerca de 1,8 milhão de barris por dia até o fim de próximo ano. Anteriormente, o pacto iria vencer em março.

De acordo com informação da Reuters, a Rússia precisa de preços muito mais baixos para equilibrar seu orçamento comparado com a líder da Opep, Arábia Saudita, que está se preparando para uma venda de ativos da estatal saudita, Aramco, no mercado de ações no próximo ano e que, portanto, poderia se beneficiar do petróleo em preços mais elevados.

O ministro de Energia da Arábia Saudita, Khalid al-Falih, disse,

“Nossa projeção é de os estoques não cairão significativamente nos próximos quatro meses, exatamente como temos visto em 2017”,

O problema, entretanto se encontra em países fora do acordo, que tem aumentado à produção, nesse tempo de corte de oferta, como os EUA. Com os preços do óleo Brent, acima dos 60 dólares por barril, a Rússia questionou a validez de estender os cortes existentes de 1,8 milhão de barris por dia até o fim do próximo ano, uma vez que tal medida poderia acarretar em uma alta ainda maior na produção dos Estados Unidos.

Contudo, a Opep e parceiros disseram que poderão rever a necessidade de manter os atuais limites de produção quando, em junho, voltaram a se reunir a pedido da Rússia. Isso pode significar que os cortes de oferta poderão acabar antes do previsto se houver uma avaliação de que os preços em alta estão ajudando produtores de óleo de xisto dos EUA, em detrimento de países que estão contendo sua produção.

A preocupação dos Russos vem de encontro com a posição do presidente-executivo do conselho da Pioneer Natural Resources, Scott Sheffield, uma das maiores produtoras da bacia Permiana no Texas e Novo México, que disse,

“Se produtores dos EUA aumentarem o número de sondas ao longo dos próximos poucos meses devido aos preços mais altos, então eu espero outro colapso nos preços até o fim de 2018”

Apesar dos cortes na produção estarem em vigor desde janeiro, o prolongamento do acordo veio num momento decisivo para toda a indústria do Petróleo, que passa por uma recuperação lenta e frágil.

FONTE:

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