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OPEP tenta acelerar o reequilíbrio dos mercados de Petróleo

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A aceleração do processo de reequilíbrio dos mercados de petróleo globais aumentou nos últimos quatro meses, após a extensão do acordo liderado pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) para conter a produção da commodity

Desde inicio do ano, Opep e dez países que não pertencem a organização vêm buscando reduzir sua produção combinada em 1,8 milhão de bpd, como parte de um acordo que ficará em vigor até março de 2018, porém os esforços de conter a oferta tem sido parcialmente prejudicados pelo avanço da produção na Líbia e Nigéria, dois integrantes da Opep que foram excluídos do acordo, uma vez que suas indústrias petrolíferas vinham sendo afetadas por conflitos locais. Em setembro, a Opep produziu 32,75 milhões de bpd, 0,27% mais do que em agosto, esse aumento foi impulsionado pelos resultados da Líbia, Nigéria, Iraque e Gabão, segundo relatório mensal da Opep.

O secretário-geral da Opep, Mohammed Barkindo, pediu na ultima terça-feira que os produtores de óleo de xisto dos Estados Unidos ajudem a reduzir a oferta global de petróleo, alertando que medidas mais severas serão necessárias no próximo ano para o reequilíbrio do mercado no médio prazo.

“Instamos nossos amigos, nas bacias de xisto da América do Norte, a assumirem essa responsabilidade compartilhada com toda a seriedade que merece, como uma das principais lições aprendidas com o atual ciclo de fornecimento”, disse Barkindo.

Os comentários do secretário da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) foram dados durante um discurso no Fórum da Energia da Índia, organizado pela CERAWeek em Nova Délhi.

No último relatório da Opep, também mostra um aumento de 31 mil bpd na produção de países de fora do grupo em setembro, impulsionado em parte pelo resultado dos EUA. No mês passado, os futuros de petróleo negociados em Nova York acumularam forte valorização com sinais de que os cortes da Opep e parceiros estavam finalmente começando a ter impacto no excesso de oferta global da commodity, mas com o avanço dos preços, por outro lado, tende a estimular a produção de óleo de xisto nos EUA e pode levar alguns países participantes do acordo encabeçado pela Opep a não cumprir suas cotas reduzidas de produção.

A Opep também elevou sua projeção de oferta mundial de petróleo em 41 mil bpd, a 96,5 milhões de bpd e também reviu para cima suas previsões de demanda para este e o próximo ano, em cerca de 30 mil barris. Sua expectativa agora é que a demanda cresça 1,5 milhão de bpd em 2017 e 1,4 milhão de bpd em 2018.

Já os estoques comerciais da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) recuaram pelo quarto mês consecutivo em agosto, a 2,996 bilhões de barris, informou a Opep . Esse nível, contudo, permanece 171 milhões de barris acima da média dos últimos cinco anos, meta perseguida pela a organização.

FONTE:

[2] Notícia sobre corte de produção de xisto nos EUA, pode ser encontrada em,  http://www.tnpetroleo.com.br/noticia/secretario-geral-da-opep-pede-que-produtores-de-xisto-dos-eua-ajudem-a-cortar-oferta/

[3] Noticia sobre ampliação da produção de petróleo, pode ser obtida em, http://www.tnpetroleo.com.br/noticia/opep-amplia-producao-de-petroleo-em-setembro-a-3275-milhoes-de-barris-por-dia/

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