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Petrobras estuda uma nova politica de preços e anuncia novo presidente

                             IMAGEM MERAMENTE ILUSTRATIVA

 

Desde 2016, mas especificamente com a gestão de Pedro Parente, a estatal Petrobras segue uma política de variação do preço dos combustíveis que acompanha a valorização do dólar e o encarecimento do barril petróleo no cenário internacional.

Essa politica de reajustes, no início de maio, levou a Petrobras anunciar um crescimento do lucro líquido de 56,5% no primeiro trimestre deste ano, em relação ao mesmo período do ano passado, atingindo R$ 6,96 bilhões. Esse resultado veio depois de quatro anos seguidos de prejuízos e de um processo de reestruturação e de redução do endividamento da companhia, originado após a Operação Lava Jato.

Este foi, segundo a estatal, o melhor resultado trimestral desde o início de 2013, quando a empresa havia lucrado R$ 7,69 bilhões, e terminou o trimestre com resultados positivos em sua métrica de segurança.

Entretanto, devido o aumento dos preços nos últimos meses e a “explosão” da greve dos caminhoneiros, Parente foi destituído de seu cargo e o governo federal, com uma enorme pressão em mãos, cedeu ao movimento dos caminhoneiros. Definiu-se então uma redução de R$ 0,46 no preço do diesel, através de corte de impostos. De acordo o governo, a intenção é incluir também na discussão os demais combustíveis, criando um mecanismo que proteja o consumidor da volatilidade dos preços finais.

Com a saída de Pedro Parente, o Conselho de Administração da Petrobras indicou o engenheiro Ivan de Souza Monteiro para ocupar o cargo de presidente da companhia. Essa indicação será ainda submetida aos procedimentos de governança corporativa da empresa, antes de ser aprovada.

Os Técnicos do Ministério de Minas e Energia (MME) e da Fazenda reuniram-se ontem (04/06) para discutir a criação de uma política para tentar baixar os preços dos combustíveis, incluindo a gasolina, que chega à bomba para o consumidor. De acordo com o MME, será buscada uma solução que permita a continuidade da prática de preços livres ao produtor e importador, mas que ocorra o amortecimento dos preços ao consumidor.

Em relação à produção nacional de petróleo, de acordo com o ultimo Boletim Mensal da Produção de Petróleo e Gás Natural da ANP, em abril de 2018, a produção de petróleo e gás do país foi de aproximadamente 3,281 milhões de barris de óleo equivalente por dia.

Foram produzidos 2,597 milhões de barris de petróleo por dia (bbl/d), um aumento de 1,5% na comparação com o mês anterior e de 2,3%, se comparada com abril de 2017. Já a produção de gás natural totalizou 109 milhões de m³ por dia, um aumento de 1,7% em comparação ao mês anterior e de 6%, se comparada com o mesmo mês de 2017.

A uma duvida no mercado se a politica da Petrobras irá mudar nos próximos meses, pois a gestão antiga estava conseguindo reerguer a estatal das dívidas e dando um ar novo e otimista para os investidores. A esperança do mercado é que os programas que estavam em vigor, continuem assim e que os preços continuem flutuando de acordo com o cenário internacional.

Diretoria de Projetos do Portal do Petroleiro Graduando em Engenharia de Petróleo

FONTE:

[1] Noticia sobre o novo presidente da Petrobras, pode ser encontrada em, http://www.tnpetroleo.com.br/noticia/ivan-monteiro-e-o-novo-presidente-da-petrobras/

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