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Preço do Petróleo oscila fortemente para baixo

                                IMAGEM MERAMENTE ILUSTRATIVA

 

O preço do petróleo deveria estar subindo agora. Com as sanções americanas contra o Irã que entraram em vigor no início deste mês, as exportações desse país, o quarto maior produtor mundial de petróleo bruto no ano passado, devem encolher para perto de zero.

Antecipando a tendência, o preço do Brent, referência internacional, subiu acima de US$ 86 no início de outubro, maior alta em quatro anos, e alguns alertaram para a possibilidade de preços acima de US$ 100 o barril.

Mas, em vez de continuar em alta, desde o dia 8 de novembro a cotação do óleo entrou em ritmo de baixa. O preço do Brent chegou a US$ 62 em novembro. O West Texas Intermediate (WTI), teve o mais prolongado declínio ininterrupto em mais de três décadas. Os preços futuros do petróleo americano caíram 20% em relação ao seu pico recente.

Vários motivos podem ser atribuídos a essa queda, mas os EUA que exerceram o maior efeito desestabilizador. Este ano, o país tornou-se o maior produtor mundial de petróleo bruto. Suas empresas de xisto estão bombeando óleo a uma taxa fenomenal. A produção em agosto foi 23% acima do nível de 12 meses antes.

Mas a indústria do xisto está vinculada a investidores, não a um ministro do petróleo, e a produção pode cair se os preços do petróleo continuarem recuando e os investidores exigirem retornos mais altos. Além de tudo isso, vêm as políticas de Trump, que estão ajudando a empurrar os mercados de petróleo para cá e para lá.

Outras razões para a queda são por conta de fundamentos do mercado. Em outubro, o Fundo Monetário Internacional (FMI) rebaixou sua previsão de crescimento econômico global. Problemas nos mercados emergentes têm um efeito desproporcional sobre a demanda por petróleo denominado em dólar, à medida que este se torna mais caro ao debilitar as moedas locais.

Mas a recente volatilidade do mercado de petróleo também reflete novas forças, incluindo os limites dos produtores convencionais e o impacto peculiar do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), liderada pela Arábia Saudita, aspira manter uma confortável estabilidade. Os preços devem ser altos o suficiente para sustentar os orçamentos de seus membros e razoavelmente baixos para sustentar a demanda global. Mas seu controle declinou.

Existem atualmente três produtores dominantes de petróleo: Estados Unidos, Arábia Saudita e Rússia, dos quais apenas um é membro. À medida que a indústria de xisto da América explodiu, a Arábia Saudita se voltou para a Rússia para ajudar a coordenar a produção. Seus interesses não estão perfeitamente alinhados. 

Mas, mesmo que os preços do petróleo caiam, há motivos para pensar que eles poderiam voltar a subir de novo em breve. Mais cortes de produção podem ocorrer no próximo mês, depois que a Opep e seus parceiros se reunirem em Viena. Além da incerteza no Irã, a perturbação na Venezuela, na Líbia, na Nigéria ou no Iraque podem comprimir a oferta global. Esses “cinco frágeis”, como alguns investidores os chamam, responderam por 12% da produção mundial de petróleo de julho a setembro, mais do que a Arábia Saudita.

Diretoria de Projetos Portal do Petroleio

FONTE: [1] Matéria sobre a volatilidade do mercado de petroleo, pode ser encontrada em, https://www.tnpetroleo.com.br/noticia/politica-dos-eua-faz-preco-do-petroleo-oscilar/

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