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Quem são os vencedores e perdedores com o barril a US$ 80?

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                             IMAGEM MERAMENTE ILUSTRATIVA

 

Os países produtores de petróleo estão fazendo caixa, mas alguns setores das nações consumidoras estão pagando mais por seu combustível.

Com o Brent a cerca de US$ 80 o barril, quem vence e quem perde com o aumento dos preços do petróleo? Entre os vencedores estão os principais países produtores de petróleo e empresas de energia. Em 2017, a Opep e a Rússia começaram a reduzir a oferta para reforçar os preços do petróleo e as receitas de exportação.

As economias produtoras em geral se beneficiaram e o preço do petróleo está ganhando mais apoio à medida que o Irã foi atingido por uma nova rodada de sanções dos EUA e o setor de energia da Venezuela está entrando em colapso com um pano de fundo de uma crise econômica, para completar nessa segunda-feira (21/05) após anunciação da reeleição do presidente Maduro, o governo americano revelou novas sanções contra a Venezuela. A melhora nos preços do petróleo já reduziu o déficit orçamentário da Arábia Saudita, de 12,8% do produto interno bruto em 2016. Este ano, espera-se que caia para 7%.

entre os perdedores estão às companhias aéreas, os consumidores e a indústria naval, à medida que o preço crescente do petróleo os aperta. O combustível para aviação representa um terço das despesas das operadoras aéreas e os executivos preveem que os custos serão repassados ​​aos consumidores por meio de tarifas mais altas. A American Airlines, que parou com a cobertura de combustível, viu suas ações caírem 15% no trimestre atual, tendo reduzido sua previsão de lucro para 2018.

De acordo com o Financial Times, reduções nos suprimentos de petróleo dos grandes países exportadores reduziram a demanda por navios, assim como há um excesso de navios-tanque prontos para transportar petróleo. Custos maiores com combustível de bancas estão atingindo os proprietários de embarcações de forma particularmente dura, já que eles não são capazes de aumentar as taxas de contratação de navios-tanque em conjunto.

Já em relação ao Brasil, os combustíveis estão em alta, mas devido os intensos protestos dos caminhoneiros em 19 estados, a Petrobras reduzirá os preços de diesel e gasolina nas refinarias a partir de quarta-feira, comunicou a estatal nesta terça-feira (22/05), em meio a discussões dentro do governo sobre a alta dos preços dos combustíveis e protestos de caminhoneiros.

O combustível brasileiro é formado por 55% de imposto. Em 2017 o governo aumentou em 50 centavos o custo por conta de um aumento no Pis/Cofins. Em boa parte dos estados, gasolina paga mais ICMS do que outros produtos. Entretanto de acordo com o ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, o governo não tem nenhuma decisão sobre eventuais mudanças na formação de preços de combustíveis e também não há espaço fiscal para redução de impostos no momento.

A situação brasileira é delicada, pois 98% do refino do país esta nas mãos da Petrobras, isto porque ao longo de cinco décadas construir uma refinaria privada era proibido. Quando passou a ser permitido, o governo anunciou $100 bilhões em obras para novas refinarias, muitas delas superfaturadas. O que impediu o desenvolvimento e concorrência nesse setor, prejudicando ainda mais a situação dos preços o mercado brasileiro.

João Vitor Diretoria de Projetos do Portal do Petroleiro Graduando em Engenharia de Petróleo

FONTE:

[1] Matéria do financial times sobre preço do barril, pode ser encontrada em, https://www.ft.com/content/8f7bd948-5a89-11e8-bdb7-f6677d2e1ce8

[2] Preço do barril Brent, pode ser encontrado em, http://www.macrotrends.net/2480/brent-crude-oil-prices-10-year-daily-chart

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