Seria a Indústria de petróleo atingida pela ameaça dos corais no mundo?
Atualmente, o branqueamento dos corais é de longe tema de diversas discussões mundiais, visto que suas consequências partem de âmbitos ambientais até, adentrarem na economia mundial.
Já não é novidade que o aquecimento global é a causa essencial do branqueamento dos corais, e as consequências são cada vez mais catastróficas. Assim, é inegável que se deve trabalhar de forma incessante com o intuito de garantir que os 30% da área oceânica, seja mantida para a instalação das espécies e suas futuras manutenções.
Em outras palavras é dever da sociedade exigir dos órgãos fiscais a atenção com a saúde dos oceanos, a fim de garantir sua estabilidade.
Contudo, uma notícia vem sendo alvo de diversos debates tanto dentro como fora do “mundo virtual”. Discorrendo acerca desta, tem-se a atual suspensão de perfuração de poços de petróleo que pertencem à empresa Total, próximos aos corais da foz do Rio Amazonas.
Alvo de críticas, debates, defesas e argumentações é de extrema relevância as discussões sobre a recomendação (do Ministério Público Federal) para que o IBAMA suspendesse a perfuração marítima de petróleo, visto que a expansão de corais naquela região vem crescendo de forma incessante nos últimos anos.
Contudo, a indústria petrolífera como sendo de extrema relevância para o desenvolvimento econômico e social brasileiro foi diretamente afetada com a situação, assim, a empresa Total com o intuito de acelerar todo processo de fiscalizações e a qualidade da extração, já desenvolveu cerca de três estudos de impactos ambientais, pelos quais foram negados.
E ainda afirmaram: “Ainda não sabemos se tem petróleo. As operações ocorrem a mais de 150 km da costa, em alto mar”, explicou Máxime Rabilloud da Total. “Se encontrarmos petróleo, teremos desenvolvimento nessa área, porque precisaremos de cadeia de fornecedores e identificar pessoal para poder integrar nossas operações, que duram muitos anos”.
Em contrapartida, os órgãos de fiscalização ambiental juntamente com o Ministério Publico afirmam que “a exploração de petróleo na foz do Amazonas traz riscos para os ecossistemas e para as comunidades que sobrevivem da pesca e de recursos do mar”
Assim, pode-se destacar que a atual situação não se restringem apenas a preocupações ambientais visto que a suspensão de estudos e perfuração vem assombrando o mercado petrolífero que anseia um futuro ainda mais promissor.
Mileni Dürr Neves Seguidora do Portal do Petroleiro
REFERÊNCIAS:
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