top of page
Buscar
Foto do escritorPortal do Petroleiro

Testes de poço

image

                                 IMAGEM MERAMENTE ILUSTRATIVA

 

Informações importantes sobre os fluidos contidos em uma formação são fornecidos pela perfuração e pela perfilagem de poços, porém, são os testes de formação que confirmam a presença de hidrocarbonetos ao colocar em fluxo uma quantidade de fluido.

Diferentemente da perfilagem, realizada sob condições estáticas, o teste de formação ocorre em condições dinâmicas, onde ocorre alteração da vazão e, consequentemente, da pressão quando o poço é colocado em produção. Segundo Thomas (2004), a análise das variáveis de fluxo e de pressão permite identificar os fluidos contidos nos reservatórios, determinar a pressão estática, os parâmetros que definem a produtividade do poço e o dano à formação. Além disso, obtém-se indicadores sobre a existência de anomalias como falhas, contatos de fluidos, camadas de permeabilidades diferentes.

De acordo com Allen & Roberts (1981) apud  Freitas (2016), diferentes tipos de testes de poços podem ser classificados em testes de produção periódicos, testes de produtividade e teste de pressão transiente.

No primeiro, com o teste de produção periódico, sob condições normais de produção, as quantidades relativas de óleo, gás e água podem ser determinadas e utilizadas no cálculo total da produção do campo. Contudo, caso ocorra queda anormal na produção, o indicativo é de produção de areia ou problemas no sistema de elevação.

Já os testes de produtividade envolvem uma determinação física ou empírica do fluxo de fluido produzido versus diferencial de pressão, representando o segundo grau de sofisticação em testes de poços. Apesar de as propriedades do fluido e permeabilidade não serem constantes em fluxos não darcyanos abaixo do ponto de bolha, estes são aplicados com sucesso. Podem ser utilizados como indicadores de fluxo do poço ou para comparação de efetividade entre poços em um reservatório.

No teste de pressão transiente, assume-se que o reservatório está completamente selado em seus limites externos, com uma pressão constante chamada pressão estática original. Quando colocado em produção para a realização do teste, tal equilíbrio se rompe e percebe-se que, à medida que se afasta do poço, há um aumento de pressão. Com um pequeno volume de fluidos produzidos, as quedas de pressão observadas ocorrem apenas próximas ao poço se as dimensões do reservatório forem significativas. Se a produção for continuada, as quedas de pressão propagam-se para todo o reservatório de forma contínua. Após um tempo, fecha-se o poço e aguarda-se a estabilização da pressão. Portanto, a análise de pressão transiente é feita observando-se a alteração de pressão causada pela produção ou injeção de fluidos. Interferências no teste são provocadas por heterogeneidades do reservatório e dano ou estímulo ao poço, por variação nas propriedades da rocha, fraturas ou inclinações nas camadas e por mudanças nas propriedades dos fluidos.

Lucas Goulart Diretoria de Projetos do Portal do Petroleiro Graduando em Engenharia de Petróleo

Referências

Thomas, J. E. Fundamentos de Engenharia de Petróleo. 2 ed. Rio de Janeiro. Interciência: Petrobras, 2004.

FREITAS, Ariane Andrade. Avaliação das formações através do uso do Drill-Stem Test (DST) para poços de petróleo.2016. 57 f. TCC (Graduação) – Curso de Engenharia de Petróleo, Departamento de Engenharia Química e Petróleo, Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2016.

1 visualização0 comentário

Posts recentes

Ver tudo

Comments


Pesquisar
Petroleum Day
O Grande Dia
em atualização
O Grande Dia
em atualização
O EVENTO SE APROXIMA
Segue-nos no Instagram
  • Instagram
bottom of page