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O termo “pré” de pré-sal se refere ao tempo geológico e não à profundidade. Fazendo a consideração à perfuração do poço, a partir da superfície, o petróleo do pré-sal é considerado subsal, pois está abaixo da camada de sal. A classificação destas rochas segue a nomenclatura da Geologia, que se refere à escala temporal em que os diferentes estratos rochosos foram formados. A rocha reservatório do pré-sal foi formada antes de uma outra camada de rocha salina, coberta a área milhões de anos depois, ou seja, mais recentemente na escala de tempo geológica. Portanto, o “pré” do pré-sal refere-se à escala de tempo, ou seja, está em uma camada estratigráfica que é mais antiga do que a camada de rochas salinas. Já a camada formada geologicamente depois do sal (parte superior) é chamada de pós-sal.
São encontradas no litoral brasileiro reservas do pré-sal, as mais profundas em que já foi encontrado petróleo mundialmente. Representam o maior campo petrolífero já encontrado em uma profunda região abaixo das camadas de rochas salinas.
Algumas camadas parecidas de rocha pré-sal são encontradas em alguns outros locais do mundo (litoral Atlântico da África, Golfo do México, Mar do Norte e Mar Cáspio). Em algumas dessas regiões foram encontrados indícios de petróleo em camadas rochosas pré-sal. Mas, não se sabe ao certo se estas outras áreas subsal possuem grandes reservas petrolíferas como o pré-sal no litoral brasileiro.
Segundo o diretor geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Haroldo Borges Rodrigues Lima, as descobertas do pré-sal podem triplicar as reservas de petróleo e gás natural do país e estima-se que a produção possa alcançar 50 bilhões de barris. Se a capacidade total estimada das reservas for confirmada, o Brasil pode ganhar a condição de um dos maiores produtores e exportadores de petróleo e derivados do mundo.
Os principais campos de petróleo e gás natural descobertos no país estão o Tupi, Guará, Bem-te-vi, Carioca, Júpiter e Iara. Considerado uma das maiores descobertas do mundo nos últimos anos, o Tupi é o principal deles, com uma reserva estimada pela Petrobras entre 5 bilhões e 8 bilhões de barris de petróleo.
Devido à profundidade dessas reservas, os investimentos devem ser muito altos, com a utilização de uma tecnologia de elevado custo, em um processo difícil, que além de muito dinheiro, demanda tempo.
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