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Veículos Submarinos Autônomos

 

Serviços de Inspeção, Reparo e Manutenção, denominados IRM, são tradicionalmente baseados em operações de navios, ROVs ou mergulhadores. No entanto, a sustentabilidade dessas operações a longo prazo exige mais do que economias incrementais, sendo necessária a implantação de tecnologias digitais por meio de uma abordagem mais inovadora.

Os veículos autônomos submarinos podem potencialmente ser os olhos e ouvidos residentes no fundo do mar, o que reduz a necessidade de uma embarcação de apoio de campo para supervisionar todas as atividades de IRM. Este é o ponto para o qual os líderes da indústria estão se voltando, com o objetivo de reduzir significativamente os custos de OPEX e minimizar o impacto ambiental.

A i-Tech Services, uma empresa Subsea 7, vem desenvolvendo ativamente sua capacidade de inspeção submarina autônoma por mais de duas décadas, e seu sistema atual é o Veículo de Inspeção Autônoma (AIV), um veículo flutuante muito parecido com um ROV sem amarras. Ele pode parar, realizar sua tarefa e, então, encaixar-se em uma cesta de recuperação. A figura abaixo mostra esse veículo em uma cesta de implantação.

Um estudo encomendado pela Equinor à empresa para investigar um novo método de fornecer serviços de IRM em todo o campo permitiu analisar o uso do chamado Underwater Intervention Drone (UID), ou Drone de Intervenção Submarina, no campo de Snorre Expansion Project (SEP) e Snorre A (SNA), no Mar do Norte. Tais campos foram selecionados por possuir layouts de dutos de produção que suportam a hospedagem dos sistemas de veículos no fundo do mar. A longo prazo, as estações de ancoragem de proteção devem ser estrategicamente posicionadas. Conectores fornecerão energia e comunicação a essas estações e um centro de Controle Central Onshore (OCC) gerenciará e controlará as tarefas alocadas aos veículos. O estudo avaliou o potencial para a introdução dos referidos veículos, bem como as lacunas técnicas que impediriam sua implantação, objetivando recomendar um plano de desenvolvimento para os drones até o final de 2020.

Contudo, embora a conclusão seja de que não é possível tecnicamente implantá-lo dentro de 2 anos, alguns problemas precisam ser resolvidos para a transformação da infraestrutura existente e aceleração de elementos de desenvolvimento, entre eles estão a infraestrutura de comunicação, estação de ancoragem e distribuição de energia.

Lucas Goulart

Diretoria de Projetos do Portal do Petroleiro

Graduando em Engenharia de Petróleo

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