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Águas da subsuperfície e sua origem

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Quando estudamos a geologia do petróleo, muitas vezes damos mais atenção a formação do petróleo e do gás, suas características e condições apropriadas para sua formação. Entretanto, alguns outros pontos também são interessantes para o estudo devido, principalmente, por seus fatores que contribuem com a exploração dos hidrocarbonetos, como por exemplo, a água localizada na subsuperfície. O primeiro pensamento que pode nos ocorrer é o seguinte: como isso pode ajudar na exploração de um poço? Bem, A partir do calculo da salinidade da água podemos identificar o quão próximo estamos de um reservatório, devido ao fato de que geralmente a salinidade aumenta quando nos aproximamos. Para começarmos a falar a respeito das águas da subsuperfície precisamos primeiro saber que ela pode ser definida em dois tipos: a água livre e água intersticial. Porém sua definição também pode ocorrer baseada em sua origem. Desta forma podemos dividi-la em quatro tipos, sendo eles: juvenil, meteórica, conata e mista. A água livre pode se locomover livremente para dentro e para fora dos poros dado uma certa variação na pressão. Já a água intersticial é aquela que está ligada aos grãos localizados nos minerais ou por ligação no retículo cristalino. Esse tipo muitas vezes também é denominado de água irredutível, devido não poder ser retirada do reservatório durante a exploração. Como dito anteriormente a água de superfície também pode ser dividida pela sua origem, ou  seja, de acordo com o local onde ela foi formada.  As água meteóricas são formadas próximas a superfície e como o nome já da a entender, ocorrem a partir de infiltrações das água da chuva, praticamente não contendo salinidade. Esse tipo geralmente é mais acido devido ao ácidos localizados na atmosfera que entram que nela se dissolvem. As águas conatas não são tão fáceis de se definir. Durante o tempo muitas definições foram dadas a ela tentando entender de onde se originavam. Atualmente, se acredita que esse tipo pode ser a água intersticial presente no reservatório antes de ser perturbada pela perfuração e que também podem ser águas que foram soterradas em um sistema hidráulico fechado e não participaram de um ciclo hidráulico por um longo tempo. O que é possível saber a respeito deste tipo é que sua composição química e concentração é totalmente diferente da água do mar. As águas juvenis contém origem magmatica primaria, entretanto não é possível definir se elas realmente são primarias e que não ocorreu contaminação devido a contato com as águas conatas. A partir desses três tipos conseguimos determinar o quarto, as águas mistas, que basicamente ocorre quando os três tipos convergem uma com a outra.

Embora origens diferentes e algumas que ainda hoje causam duvidas e questionamentos ao seu respeito, os estudos das águas localizadas na subsuperfície tem um grande valor para a exploração do petróleo e devem ser bastante valorizados e estudados a fim de que novas descobertas sejam feitas.

Luan Victor França Diretoria de projetos do portal do petroleiro Graduando em engenharia de petróleo

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